Imagem da internet

Letras na Sopa

Eis que! Cá estamos eu, eu mesmo e outros eus, não bem aqui, mas assim de lado, de refúgio ou refluxo de ideias, por graça e força de muitos uns e zeros, na aparente essência de letras, acentos, pontuações e espaços num ensopado virtual.

Chego sem pedir licença nem permissão, apenas por ocasião de. E vou tentando navegar o rio de sons e imagens que corre dentro de mim, fluindo por entre tempos, brechas, sustos e sopros, numa espiral rumo a uma galáxia distante cujo centro está no meio do peito.

Obscuro? Não, apenas um arroubo poético, quase patético, para afinar o tom. Quem quiser ler, quiçá. Qui sait? Não prometo assiduidade, simpatia ou samba-no-pé. Apenas expressão de desejos literários: ler, ter, vários. A quem abrir esta página, um pedido: se gostar, comente e recomende; se não gostar, poetize.

Vicente Saldanha

domingo, 22 de janeiro de 2012

Quadrinha

No quintal da minha infância
tinha um pé de borboletas.
Quando o vento era bastante,
voavam flores irrequietas.
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Da janela do avião II

Nuvens brincam
de sombras chinesas
na tela gris do mar.
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Da janela do avião I

Lagos e açudes nos campos:
cacos de espelhos
espalhados pela paisagem.
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