Um cinamomo amarelo no caminho de árvores pouco verdes. Um cinamomo só, exuberante, faceiro e orgulhoso, ousadia de cor na manhã cinzenta e úmida, alegria radiante contrastando com o opaco ao seu redor.
A rua ainda preguiçosa na manhã de inverno: casas, portões, janelas, umbrais calados e sonolentos. E a árvore de folhas amarelas espreguiçando-se para o novo dia, refletindo a luz leitosa e iluminando a rua.
A árvore se dá de graça para quem quiser vê-la, para quem quiser diminuir o passo apressado ou mirar pela janela do auto.
O conamomo está em seu lugar de sempre, mas não é a mesma árvore da semana passada. Capta meu olhar surpreso, que também não é o mesmo. E segue sua viagem rumo ao ser árvore apenas, mais uma árvore, e ao mesmo tempo única.
A rua ainda preguiçosa na manhã de inverno: casas, portões, janelas, umbrais calados e sonolentos. E a árvore de folhas amarelas espreguiçando-se para o novo dia, refletindo a luz leitosa e iluminando a rua.
A árvore se dá de graça para quem quiser vê-la, para quem quiser diminuir o passo apressado ou mirar pela janela do auto.
O conamomo está em seu lugar de sempre, mas não é a mesma árvore da semana passada. Capta meu olhar surpreso, que também não é o mesmo. E segue sua viagem rumo ao ser árvore apenas, mais uma árvore, e ao mesmo tempo única.